I HATE FLASH
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Drunk shots from drunk people. Uma metáfora simples resume o que veio a se tornar um tipo de fotojornalismo documental, autoral e extremamente – propositalmente – parcial: I HATE FLASH.

“Fotografamos a cena a qual pertencemos / frequentamos, registrando moda e comportamento da forma mais espontânea possível: fotografando tudo o que nos chama a atenção, capturando o clima do ponto de vista do público, efetivamente fazendo parte do evento, seja ele qual for. Estando bêbados fotografando os bêbados, cantando as músicas fotografando shows, dançando fora do ritmo fotografando DJs, apreciando obras fotografando uma exposição, tomando caldo fotografando um ensaio na praia, enfim, pertencendo.


O projeto teve início quando criaram um FlickR com esse nome para documentarem então fotos dos amigos que… passaram a odiar flash. Levávamos nossas câmeras para bares, reuniões, festas ou qualquer lugar em que estivéssemos, registrando o momento, guardando alguma lembrança – muitas vezes a única, alcoolicamente falando.

A diferença entre nós e o restante do público era o fato de sermos fotógrafos, e isso fazia nossas fotos bêbadas ficarem um pouco melhores do que as fotos bêbadas de outros bêbados. O título foi tão espontâneo quanto o estilo, e a partir do momento em que se dá um nome, fodeu: nasceu. A partir dos primeiros posts, surgiu o interesse de promoters, DJs, produtores culturais, veículos de imprensa, marcas e agências, todos afim do nosso peculiar ponto de vista para eventos, ensaios ou acontecimentos que fossem.

O que no começo fazíamos apenas por diversão tomou proporções bem maiores, surgindo a demanda para nossos odiados flashes não mais só aos fins de semana, mas todos os dias – ou tardes, noites, madrugadas -, reincidentemente. Foi quando resolvemos fazer aquilo de maneira mais profissional, migrando do que até então ainda era um FlickR de um único fotógrafo, para uma empresa, um coletivo de amigos fotógrafos. A partir daí vieram as viagens pelo mundo, fotografando moda de rua, festas, passeatas, feiras e shows pelos cinco continentes, incluindo alguns dos maiores e mais importantes festivais de música do mundo.


Hoje o coletivo acumula trabalhos publicados em diversas matérias e capas de periódicos mundo afora, sem nunca deixar de lado a premissa: registrar moda e comportamento dentro da cena a qual pertencemos.”

Mais infos: ihateflash.net

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